A Justiça condenou o médico infectologista e professor da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) a 12 anos de prisão em regime fechado por estuprar um menino, à época com 7 anos, em São José do Rio Preto (SP). O crime foi denunciado à polícia em dezembro de 2022. Cabe recurso da decisão.
Segundo apurado pelo g1, a sentença por estupro de vulnerável foi publicada no dia 6 de dezembro no Diário de Justiça Eletrônico. Além de médico, Fernando Góngora Rubio também é professor adjunto e chefe da disciplina de Doenças Infecciosas da Famerp.
A defesa de Fernando informou que vai recorrer da decisão, uma vez que a sentença contra ele ainda não transitou em julgado. "Estamos convictos de que, ao serem analisadas as provas ignoradas na decisão, que comprovam sua inocência, a sentença será revertida", diz.
Em nota, a Famerp, informou que foi surpreendida com a condenação, em primeira instância, do professor, que foi afastado das atividades docentes. A instituição comunicou a Procuradoria Geral do Estado e disse, também, que tomará as medidas cabíveis em relação ao profissional.
A juíza Gláucia Véspoli dos Santos autorizou que Fernando recorra em liberdade.
A Polícia Militar foi acionada pela mãe da criança, em 15 de dezembro de 2022, que relatou aos policiais que o menino foi atraído para dentro da residência de Fernando, que era vizinho da vítima, após ele prometer que lhe daria uma bota.
Dentro da casa, o médico estuprou o menino e fugiu. Ele foi identificado e acusado pelo crime, sendo condenado dois anos depois. Durante o processo, o médico respondeu ao processo em liberdade.