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Acusado de matar esposa no presídio cumpre 11 anos de prisão por tráfico

Publicada em 16/03/22 às 10:50h - 1444 visualizações

por Hojemais Araçatuba


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O sentenciado Wellys Lopes Ribeiro, 35 anos, acusado de matar a esposa no último domingo (13) durante visita na penitenciária de Mirandópolis (SP), cumpre pena de 11 anos de prisão por tráfico de drogas.

Segundo a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), ele foi incluído no sistema prisional em 19 de março de 2019 e transferido para a penitenciária 1 de Mirandópolis em 30 de janeiro de 2021.

A reportagem teve acesso ao relatório do recurso julgado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), que em 1º de outubro de 2020 reduziu a pena dele em primeira instância, que era de 18 anos e 8 meses de prisão.

Na denúncia consta que em 18 de março de 2019, por volta das 18h30, Ribeiro foi flagrado transportando 40 quilos de cocaína em uma van abordada na avenida Morvan Dias de Figueiredo, na Vila Guilherme, em São Paulo. Na ocasião ele estava acompanhado de outros três denunciados.

Facção

Ainda de acordo com a denúncia, equipe da Polícia Civil apurou que integrantes da facção criminosa PCC, vindos de São José dos Campos, estariam com uma remessa de entorpecentes nessa avenida, nas proximidades de uma loja do restaurante Habib's.

Os investigadores permaneceram em campana e viram uma van Renault Master com placas do Rio de Janeiro e uma picape Saveiro com placas de São Paulo estacionarem nesse estabelecimento comercial.

Segundo o que consta, Ribeiro estaria conduzindo um dos veículos e quando descia, os outros dois indiciados chegaram a pé e juntaram-se a eles. Ribeiro e o condutor do outro veículo teriam entrado na van, enquanto os outros dois permaneceram do lado de fora, observando a possibilidade de retirar a droga.

Nesse momento os policiais fizeram a abordagem e surpreenderam os acusados descarregando a cocaína, que estaria em um compartimento secreto, num fundo falso no teto da van. Ao todo foram apreendidos 38 tijolos de cocaína, os dois veículos e cinco celulares. 

Negou

Em primeira instância, os dois réus que estariam ajudando a descarregar a droga foram condenados a 16 anos de prisão, enquanto Ribeiro e o condutor do outro veículo foram condenados a 18 anos e 8 meses de reclusão cada um.

Consta na denúncia que ao serem presos os quatro réus optaram por se manifestar apenas em juízo, o que seria incompatível com a atitude de inocentes, na visão do relator do recurso, desembargador Geraldo Wohlers. Porém, em juízo ele negaram a autoria do crime.

No caso de Ribeiro, ele alegou que teria ido a São Paulo para comprar roupas no Brás para revender. Disse que fazia de sete a oito meses que havia saído da cadeia, após prisão por tráfico de drogas, por isso ele e a esposa dele juntaram um dinheiro para comprar roupas e incrementar a renda mensal. Ele negou que a van onde as drogas foram encontradas pertencesse a eles.

Condenado

O desembargador não acatou a tese da defesa, levando em consideração que as compras de roupas por atacado no bairro do Brás são feitas pela manhã, o mais cedo possível, não fazendo sentido a alegação que teria aceitado carona por volta de 15h30, 16h, para ir à Capital adquirir peças de vestuário em lojas de rua.

Foi mantida a condenação dele e do condutor do outro veículo, mas com a pena reduzida, enquanto os outros dois réus foram absolvidos. Consta no relatório a dupla foi abordada próxima à van, enquanto Ribeiro e o outro condenado retiravam os tijolos de cocaína do compartimento oculto no veículo.

Investigação

A SAP informa que após ser constatado que Ribeiro matou a esposa dele enforcada na cela, por meio de asfixia com a utilização de uma corda artesanal, ele foi isolado e solicitada à Justiça a transferência para o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado).

“A Pasta abriu Procedimento Apuratório Disciplinar e Preliminar para averiguação dos fatos”, finaliza a nota.

Morte

Patrícia Santos Damas Lopes Ribeiro, 31, moradora no conjunto habitacional Dom Pedro II, em São José dos Campos, foi encontrada morta na cela 7, no pavilhão celular 1 da Penitenciária Nestor Canoa, em Mirandópolis, no domingo.

Ela deu entrada no presídio para a visita às 8h50 e foi morta por volta das 13h, mas o corpo só foi localizado após o término das visitas, às 15h.

O marido dela disse em depoimento que chegou a manter relação sexual com a esposa, mas a matou após ela ter confessado que o teria traído. Além de ser enforcada, a vítima teve o cabelo cortado com tesoura e com gilete.



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1 comentário


Maria

16/03/2022 - 16:58:27

Que este canalha apodrece n cadeia da muitooo castigo


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