O auxiliar administrativo Douglas Bove Ribeiro, 30 anos, morador no bairro Guanabara, em Araçatuba (SP), foi morto a tiros na noite de quinta-feira (23), enquanto tinha o cabelo cortado em uma barbearia da cidade. Segundo o proprietário do estabelecimento, o autor efetuou os disparos estando do lado de fora do prédio, estourando o vidro.
O caso aconteceu por volta das 19h30, em uma barbearia no bairro Traitu. O dono do estabelecimento, um cabeleireiro de 33 anos, foi quem acionou a polícia. Quando os policiais militares chegaram ao local, a vítima ainda agonizava.
Equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) prestou socorro no local, onde foi constatado o óbito. A Polícia Civil foi comunicada e enviou equipe para acompanhar a perícia e iniciar a investigação.
Tiros
Segundo a polícia, o barbeiro contou que Ribeiro havia agendado o corte de cabelo pelo aplicativo WhatsApp e chegado ao local pouco depois das 18h30. Ele esperou alguns minutos para ser atendido e volta das 19h30, enquanto tinha o cabelo cortado, pessoa desconhecida surgiu atirando para o interior do prédio, de fora para dentro.
A testemunha relatou que ouviu cerca de cinco disparos que atingiram a porta de vidro e acertaram a vítima, que estava sentada de costas na cadeira, sem possibilidade de reação. Ainda segundo o barbeiro, ele teve que se esconder para não ser atingido.
Ferimentos
Ao analisar a cena do crime a polícia constatou que havia muitos cacos de vidro da porta que foi atingida pelos disparos de arma de fogo. Ribeiro estava caído no chão, de bruços, logo à frente da cadeira giratória, e havia muito sangue.
No corpo havia pelo menos seis perfurações, entre ferimentos de entrada e saída de projéteis. Havia lesões nas costas, uma próxima a axila direita e duas próximas ao ombro esquerdo e uma no peito e duas na parte de trás do braço direito.
Durante a perícia foram apreendidos fragmentos de munição e dois projéteis deflagrados aparentando ser de calibre 38. O carro de Ribeiro, um Ford Fiesta, estava estacionado ao lado da barbearia, e foi apreendido um celular que estava debaixo do corpo da vítima.
O trabalho foi acompanhado por equipe da DH/Deic (Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais) e o corpo encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para exame necroscópico antes de ser liberado para velório e enterro.