É o momento mais sombrio da Europa desde a Segunda Guerra, diz União Europeia
Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, afirmou que os momentos atuais estão entre os mais sombrios desde a Segunda Guerra Mundial.
"A União Europeia vai responder da maneira mais enérgica possível e vai concordar [em aplicar] as sanções mais duras que já implementamos", afirmou ele.
Alexander De Croo, primeiro-ministro da Bélgica, afirmou algo semelhante: "Esse é o momento mais sombrio desde a Segunda Guerra Mundial".
A Ucrânia pede que os aliados cortem relações diplomáticas com a Rússia, de acordo com a agência de notícias russa RIA.
Militares ucranianos na região de Luhansk, em 24 de fevereiro de 2022
Militares ucranianos na região de Luhansk, em 24 de fevereiro de 2022 (Foto: Anatolii Stepanov / AFP)
Há 12 minutos
Mourão diz que Brasil não concorda com invasão da Ucrânia
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira (24) que o Brasil não concorda com a invasão da Rússia à Ucrânia.
“O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, afirmou Mourão.
Polícia da Ucrânia: Rússia fez 203 ataques
A polícia da Ucrânia fez um balanço do número de ataques desde o começo do dia: foram 203. Ainda há combates em quase todo o território, de acordo com a polícia.
Segundo militares ucranianos, mísseis foram lançados da Belarus em território ucraniano (militares russos já haviam invadido a Ucrânia a partir da Belarus).
A cidade de Mariopol, no leste da Ucrânia, está sob forte bombardeio, de acordo com o conselho municipal.
O vice-ministro da Defesa da Ucrânia afirmou que no leste do país há confrontos militares intensos, e que soldados russos foram feitos prisioneiros.
Já o ministro de Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, disse aos comandantes russos que os soldados ucranianos devem ser tratados com respeito, de acordo com a agência russa Ifax.
Ativista de Moscou que convocou protestos é presa
Uma ativista de oposição na Rússia que convocou protestos contra a guerra na Ucrânia afirmou que foi detida pela polícia nesta quinta-feira (24).
Marina Litvinovich, que vive em Moscou, disse que foi detida quando estava a caminho de sua casa. Antes disso, ela já havia feito uma convocação para protestos em diversas cidades da Rússia que aconteceriam ainda nesta quinta-feira.