A Cozinha Piloto de Andradina foi o primeiro prédio a receber placas fotovoltaicas para geração de energia elétrica limpa e eficiente. Logo o preparo de três refeições diárias para mais de 5 mil alunos da Rede Municipal de Ensino não vai mais depender da concessionária de energia elétrica e o município vai deixar de pagar a conta.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental “Anna Maria Marinho Nunes” será a primeira das escolas da rede a receber essa atualização de tecnologia que vai por Andradina entre as primeiras do país a usar o sistema que utiliza a luz do sol para fornecer energia para que o setor seja autossuficiente.
Segundo o secretário de Obras de Andradina serão instalados 2,5 mil placas fotovoltaicas que vão transformar todos os prédios e escolas ligadas à Secretaria de Educação de Andradina, totalmente autossuficientes em energia elétrica.
A Secretária de Educação Estela Goda acredita ser o primeiro passo para a inclusão da matriz energética fotovoltaica na vida dos andradinenses. A educação será o primeiro setor a receber a nova matriz energética, mas faz parte dos planos do prefeito Mário Celso Lopes, tornar toda a demanda municipal de energia, de qualquer serviço público, incluindo a iluminação de postes, 100% autossuficientes.
O investimento nos prédios da educação será de aproximadamente R$ 4 milhões e aaposta do prefeito é que o município economize cerca de R$ 3,5 milhões por ano da compra de energia elétrica da concessionária. “Todas as escolas e creches de Andradina são dotadas de aparelhos de ar condicionado, imaginem o consumo apenas com esse ítem. O objetivo é zerar a conta de energia elétrica na educação”, afirmou Geraldo Pila.
Masterplan
Andradina vai aproveitar o potencial solar que existe na região para promover a transição energética. Mário Celso anunciou mesmo antes de sua posse que Andradina iria gerar sua própria energia elétrica e se livrar de uma conta que ultrapassa R$ 295 mil por mês e mais de R$ 3,5 milhões por ano.
“Vamos aproveitar o imenso potencial solar que temos em nossa cidade e aderir a uma energia limpa e barata”, disse Mário Celso.
Para que isso aconteça em todos os ambientes públicos, a proposta é que sejam instaladas placas solares em uma usina municipal para que o excedente da produção seja utilizado para pagar a conta de todos os prédios públicos.
Esse sistema aplicado na iluminação pública ainda vai livrar o andradinense do pagamento da CIP (Contribuição de Iluminação Pública), que hoje custa mais de R$ 14,00/mês ao contribuinte.
Com a energia gerada por meio desse sistema de baixo custo de operação e manutenção, a expectativa é que além da economia por ano dos cofres públicos municipais, outros atendimentos sejam melhorados, como a instalação de ar condicionado a todas as salas de aula de Andradina. Com o valor economizado na conta de energia, a usina solar poderá ser paga em poucos anos.