Da redação
No último dia 7 de setembro, o povo brasileiro decidiu sair às ruas para protestar contra a corrupção, irregularidades e tantas outras reivindicações, sempre com o foco principal em mudar a velha política de favorecimentos que tanto prejudica nossa nação.
Após este grito de liberdade ocorrido no nosso país, uma questão põe à prova os vereadores da pequena e pacata cidade de Murutinga do Sul, localizada a aproximadamente 600 km da capital.
O dilema que os nobres parlamentares terão que enfrentar na próxima sessão da Câmara que acontece na segunda-feira (13) é se aprovam ou não as contas já rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado DE São Paulo (TCESP), ou seja, a questão é seguir o grito dos milhares de brasileiros que, vestidos de verde e amarelo, saíram às ruas pedindo um basta a este tipo de coisa ou ignorar a decisão do colegiado para proteger o ex-prefeito. É sem dúvida uma baita “batata quente” que foi jogada nas mãos dos vereadores.
Por outro lado, não deixa de ser uma prova para testar se realmente o movimento do dia 7 de setembro teve seus efeitos ou se tudo vai continuar em pizza em nosso País. Afinal, não basta lotar a paulista tem que provocar mudanças, a começar dos pequenos até alcançar os grandes.
O fato é que as contas de 2017 e 2018 do ex-prefeito Gilson Pimentel foram reprovadas pelos auditores fiscais do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. O relatório apresentado pelo TCE tem uma lista de irregularidades apontadas pelos auditores como déficit no resultado na execução orçamentária superior a R$ 483 mil, com aumento em relação ao déficit do ano anterior; sem recursos disponíveis para pagamento de dívidas de curto prazo; superou o limite de despesa laboral, contrariando a Lei de Responsabilidade Fiscal; cargos comissionados irregulares; pagamento indevido de horas não trabalhadas (servidora trabalhando meio período e recebendo jornada integral e servidora acumulando três cargos indevidamente); acúmulo de férias por servidores; Prefeitura pagou com atraso os empréstimos consignados já descontados, onerando os cofres públicos e várias outras irregularidades.
O presidente da Câmara Adeildo de Oliveira (Kikão) disse que segunda-feira (13) é o último dia para apreciação das contas do ex-prefeito portanto não tem para onde correr, os vereadores terão que enfrentar a questão.
VOTAÇÃO
Segundo o Regimento Interno da Câmara Municipal, para que a rejeição das contas de Gilson Pimentel fosse aprovada pelo legislativo, são necessários 6 votos contrários ao parecer do TCESP. Em tese, o ex-prefeito poderá contar com os votos de apenas 4 parlamentares, o que aumenta a expectativa por parte da população que mantém seus olhares voltados para os vereadores, Adriano Humberto Nunes (Maninho), João Luiz Paschoaletto, Anuxa Sales e José Ferreira (Ferreirinha), todos do PSDB, base aliada do ex-prefeito.
A nossa reportagem tentou contato por telefone com o Presidente da Comissão, e o vereador Maninho que disse “O meu relatório já está pronto, mas que só será lido durante a sessão de segunda, antes não vou declarar nada”.
Os demais vereadores da base não atenderam nossa ligação ou não quiseram se pronunciar sobre o assunto. Os vereadores Maurício Freitas (PTB), Vanderlei Ferreira (PODE), Felype Pariz (PP), Maria Ribeiro (PTB) e o presidente Kikão (PP) devem votar na mesma linha do TCESP.
Vamos acompanhar as cenas dos próximos capítulos desta história torcendo que o melhor seja feito pela cidade de Murutinga do Sul.
A Verdade com informações O Foco/O liberal.
Mais uma patifaria que toma proporções sem qualquer fidelidade ao povo de murutinga do sul. Vamos deixar quem quer trabalhar faze lo