A veterinária Yasmin Harumi, de Itapetininga (SP), explica que a doença pode se apresentar como visceral ou tegumentar, através da picada da fêmea de um mosquito chamado flebotomíneo, popularmente conhecido como mosquito palha.
Conforme o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), as leishmanioses são consideradas infecções de transmissão essencialmente silvestre, limitadas a áreas rurais e a pequenas localidades urbanas, podendo apresentar mudanças no padrão de transmissão devido as modificações socioambientais, como desmatamento e o processo migratório das pessoas.
Dados do CVE, apresentam que 20 casos e 2 óbitos por leishmaniose visceral foram registrados em humanos no estado de São Paulo este ano, além disso, também houveram 60 casos de leishmaniose tegumentar.