Nos primeiros dois meses do ano em Andradina foram registrados apenas três casos de Dengue confirmados.
Apesar da cidade estar na contramão da grande maioria das cidades paulistas, onde explodem o s casos de Dengue, a secretária de Saúde de Andradina, Maristela Marinho afirma que não é hora de descansar, pois o índice larvário ainda está acima da média e a cidade ainda pode ser impactada pelo “efeito Carnaval”.
No Carnaval é o transito de pessoas que pode trazer de volta a cidade variantes da Dengue que estão causando temor em todo o país”, disse Maristela.
A volta de dengue do sorotipo 3, uma variante do vírus da doença que há mais de 15 anos não causa epidemias no país, se tona preocupante pois as pessoas não tem imunidade a esse sorotipo.
“Essa variante chama a atenção por causa da intensidade dos sintomas da doença, como febre, vômito, dor e manchas vermelhos pelo corpo, além do sangramento pela urina e pelo nariz. É muito perigoso esse retorno pois após 15 anos desaparecida esse retorno pode ser um grande risco a Andradina”, disse a secretária de Saúde Maristela Marinho.
Fora isso ainda tem o risco da variante do tipo 4. “Mas todo vírus da dengue pode causar infecções leves, graves ou até a morte. O risco de uma epidemia com o retorno do sorotipo 3 ocorre devido à baixa imunidade da população, uma vez que poucas pessoas contraíram esse vírus desde as últimas epidemias. A dengue causa uma imunidade, ou seja uma ‘proteção’. A pessoa que foi infectada por dengue 1, por exemplo, está protegida da dengue 1 pelo resto da vida. Em um intervalo de um ano, ela também protege contra os outros sorotipos da doença. No caso da dengue 3, tem muita gente suscetível a esse vírus.