“É com pesar que a família comunica o falecimento de Luiz Schiavon. Ele vinha lutando bravamente contra uma doença autoimune há 4 anos, mas, infelizmente, ele teve complicações na última cirurgia de tratamento e não resistiu. Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo. Portanto, a família decidiu que a cerimônia de despedida será reservada para familiares e amigos próximos e pede, encarecidamente, que os fãs e a imprensa compreendam e respeitem essa decisão. Esperamos que lembrem-se dele com a maestria e a energia da sua música, um legado que ele nos deixou de presente e que continuará vivo em nossos corações. Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele”, diz o comunicado.
Schiavon foi um dos fundadores do RPM, que lançou seu disco de estreia, “Revoluções Por Minuto”, em 1985. O álbum, de enorme sucesso, contava com hits como “Olhar 43”, “Rádio Pirata”, “Louras Geladas” e “Revoluções Por Minuto”. O grupo saiu em turnê na sequência e registrou a performance ao vivo em outro álbum de sucesso, “Rádio Pirata Ao Vivo”, de 1986.
Além do tecladista, o RPM contava, em sua formação da época, com Paulo Ricardo (baixo e vocais), Fernando Deluqui (guitarras) e Paulo Pagni (bateria). Esse último morreu em 2019, vítima de fibrose pulmonar.
Entre idas e vindas com o RPM, Schiavon também participou como integrante da banda do Domingão do Faustão, nos anos 2000.
(Publicado por Lucas Schroeder, com informações de Gabriela Koga, Marcelo Freire e Vinícius Bernardes, da CNN, em São Paulo)