Este não foi o primeiro ataque de piranhas no local. Em 2020, um outro ataque também deixou várias pessoas feridas.
Banhistas reclamaram que não há placas de aviso sobre a presença de piranhas no trecho da prainha e que a preocupação aumenta devido ao intenso fluxo de crianças aos finais de semana.
Poluição
Especialistas relatam que a aproximação das piranhas na prainha de Pereira Barreto é resultado da falta de limpeza permanente e do acúmulo de restos de alimentos deixados pelos banhistas. Isso atrai as piranhas, que são carnívoras.
Providências
O prefeito de Pereira Barreto, João de Altair Domingues (PL) disse à FR que não estava sabendo do episódio de ataques de piranhas no principal ponto turístico da cidade O chefe do Executivo afirmou que este é o período da desova desses peixes e que, recentemente, técnicos da Unesp visitaram o local para analisar aquela porção do rio Tietê.
Segundo Domingues, os pesquisadores disseram que os peixes ultrapassam as barreiras de contenção e atacam os banhistas atraídos exatamente por causa do acúmulo de alimentos jogados na água, um hábito que deve ser evitado.
O prefeito afirmou que vai oficiar o Departamento Municipal de Turismo sobre o incidente e que placas educativas e indicativas da presença de piranhas no local deverão ser instaladas.