_{Da redação}

Na manhã desta quinta-feira (05), o resultado de quase meio milhão mil de pessoas alcançadas em uma live jornalística em menos de 48 horas surpreendeu a todos na redação do Portal A Verdade online de Andradina. Até o fechamento desta matéria a live já havia alcançado 436,292 pessoas, com um total de interação na publicação de 64.298.

A cobertura ao vivo do caso do estupro de uma garotinha de 9 anos de idade foi realizada na tarde desta quarta-feira (06) as 14h30, na frente da Delegacia de Defesa da Mulher. O crime chocou e revoltou milhares de internautas que seguem a página do Facebook da Revista Versátil e Jornal A Verdade.

A matéria, apresentada pelo publicitário e Jornalista Dorivaldo Bernardo, mostra a dura realidade de quem precisa confiar os cuidados de seus filhos a alguém para poder ganhar o pão de cada dia. “Fiquei surpreso com o resultado e feliz pelo reconhecimento do trabalho prestado; nossa intenção sempre foi ajudar mostrando a verdade dos fatos. Agradeço a todos por sempre acompanhar nossas lives”, enfatizou Dorivaldo.

A tia, que tem a guarda da criança de 9 anos e mora em Campinas, confiou em uma babá para cuidar da sobrinha, porém quando a babá saia de casa para comprar alguma coisa a criança era estuprada pelo filho, Diogo Rodrigues dos Santos, (27).

No dia 18/11/2020, a tia relatou que após várias tentativas frustradas de registrar o estupro em Campinas, compareceu ao IML para passar a menina por perícia, onde a criança foi submetida a exames invasivos sem qualquer medicação, lembrando que a menina de apenas 9 anos já estava com o psicológico abalado.

O resultado dos exames diagnosticou que a criança estava com DST (Doença Sexualmente Transmissível).

O estuprador relatou à reportagem do portal A Verdade que manteve relações sexuais com a menina por mais de dois meses e que ela o amava, porém, a versão foi desmentida por um depoimento dado por ele mesmo no dia 6 de janeiro deste ano quando foi detido pela primeira vez em Andradina.

No depoimento, ele confessou o crime com requintes de crueldade dizendo que “Ela chorava, pedia que parasse; eu apertava o pescoço dela e puxava o colar que era de uso rotineiro; sinto atração apenas por crianças e, sim, ela foi minha vítima”.

O que nos deixou ainda mais chocados é que por não conseguir contato com o delegado responsável pelo caso, o delegado de Andradina teve que liberá-lo no dia seguinte, mesmo diante de tantas provas claras, inclusive a confissão do investigado.

Indignada, a Investigadora da DDM, Adriana, decidiu ir a fundo nas investigações e conseguiu por meio de provas um mandado de prisão temporária que deverá ser convertido em prisão preventiva até o julgamento.